16 agosto 2014

Paulistas fecham a torneira e cariocas reclamam. ( ! )


 

Rio, São Paulo e a guerra pela água.

 

Os dois Estados disputam o potencial hídrico e a força hidráulica da bacia do Paraíba do Sul. São Paulo está com carência de água. Não tem chovido. O Rio de Janeiro depende da água desses mananciais para mover suas usinas de força e abastecer sua população.

 

Dilema.

 

O que é preciso discutir com seriedade é a poluição nos caudais.

Esse é o mote.

 

Além do alto grau de poluição também merece destaque que a mata ciliar é derrubada provocando o assoreamento e assim diminuindo o potencial de água dos cursos d’águas em São Paulo e no resto do país.

 

O Rio Guandu, na região metropolitana do Rio de Janeiro é um exemplo do descaso que a população tem com os rios que cortam as zonas urbanizadas.

 

Na outra ponta insta lembrar do Rio Ribeira que é o exemplo da falta de zelo com os cursos hídricos que correm na zona rural: Os bananicultores não respeitam e derrubam a mata da sua orla, plantam bananas e pouco a pouco estão contribuindo para a morte do Ribeira.

 

O que fazer?

 

Educar. A educação é fundamental para melhorar o país e a sua qualidade de vida e assim realmente transformar o país numa grande potencia.

 

Mas não basta apenas a educação. É preciso fortalecer a federação. Fazer do pais uma república federativa verdadeira e, dar tratamento tributário especial às grandes metrópoles, como no resto do mundo.

 

Enfim: Antes da guerra da água, tem muito que se fazer para mudar os destinos que se vislumbram.

 

Roberto J. Pugliese
Consultor Nacional da Comissão de Direito Notarial e Registrária do Conselho Federal da OAB.

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