17 agosto 2013

Equador enfrenta Colombia. Crise militar.


Crise Equador x Colômbia.

 
Após a morte de um militar equatoriano -- outro ficou ferido na madrugada de quinta-feira (08/08) após combates com “forças irregulares” na região de fronteira entre o Equador e a Colômbia --, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que não irá tolerar agressões vindas do território colombiano.

Ele lamentou a morte do tenente Diego Maldonado, de 28 anos, comandante de uma das duas equipes equatorianas que atuava perto da localidade de Puerto Mestanza, território equatoriano. O cabo Raúl Montachana foi ferido e transferido a um hospital, onde permanece estável.

“No Equador não irá haver tolerância com grupos armados e portanto o melhor que têm a fazer é se entregar imediatamente para responder às suas responsabilidades e comparecer frente à justiça equatoriana ou à justiça colombiana", enfatizou Patiño, em referência aos supostos autores do atentado, ainda não identificados. "Queremos insistir às autoridades da Colômbia para que reforcem a segurança em suas fronteiras, solicitamos mais controle para que não haja incursão armada. Seremos implacáveis na defesa do nosso território e dos equatorianos", completou.

O chanceler não informou o nome do grupo que participou do confronto, mas disse que os indivíduos não obedeceram ao aviso do comando de baixar as armas e se entregar. O governo colombiano ainda não se pronunciou sobre a identidade do grupo, porém, a imprensa colombiana diz que guerrilheiros da Frente 48 das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) – que atuam na região – teriam atacado a unidade de segurança de fronteira equatoriana.

A ministra de Defesa, María Fernanda Espinosa, disse que o exército colombiano colaborou, no seu lado da fronteira, para repelir os agressores. A equipe equatoriana atuava na detenção de entradas irregulares de pessoas no território do país. O governo do Equador informou que cinco pessoas do grupo colombiano foram mortas no combate e que dois deles foram detidos e estão sob custódia equatoriana para serem entregues à Colômbia.

A fronteira, de 720 quilômetros entre os dois países, é fluvial, separada pelo Rio Putumayo. Na mesma região, o exército colombiano matou Raúl Reyes em 2008, na época um dos líderes das FARC, abrindo uma crise diplomática com Quito após a invasão não autorizada do território. Atualmente o governo equatoriano tem mais de oito mil homens que fazem a patrulha da fronteira entre os dois países.

O Expresso Vida aguarda com atenção o desenrolar de mais essa crise política internacional entre o grupo independente latino americano e os alinhados ao império.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
autor de Terrenos de Marinha e Seus Acrescidos, Letras Jurídicas.

( Fonte: Com informações da EBC e TeleSur )

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