21 dezembro 2011

Conselho Nacional de Justiça corre risco.

Conselho Nacional de Justiça corre risco. - Roberto J. Pugliese

A sociedade brasileira está decepcionada. São muitas desilusões que estão levando o povo, o homem comum do povo, o cidadão mediano, raciocinar de forma a criticar o regime democrático. Democracia põe o Estado em situação frágil. Aumenta a impunidade e a insegurança, muitas ações imorais e uma total desorientação politica é o que pensa o brasileiro desses tempos.

COm muito custo foi aprovado a emenda constitucional criando o COnselho Nacional de Justiça, com poderes administrativos, para entre outras atribuições, fiscalizar o Poder Judiciário. No entanto, como são inúmeros os magistrados de carreira, ministros e agentes do Poder Judiciário envolvidos com corrupção e outros desmandos, a Associação dos Magistrados Brasileiros ingressou com ação pedindo fosse exclúido inúmeras atribuições do CNJ, inclusive a de investigar os Magistrados, e o Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar favorável ao pleito.

Assim, mais uma vez a sociedade corre risco. Os magistrados detem, no regime democrático pleno que estamos vivendo, poderes fortes e amplos. Se não forem fiscalizados seriamente, alguns togados mais fracos, se envolvem, como tem acontecido, em atos de corrupção, pondo a sociedade em risco.

A classe politica e juridica e assim também a imprensa tem que se mobilizar em defesa do Conselho Nacional de Justiça.

Roberto J. Pugliese

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